A LENDA DO RIO AMAZONAS.
A LENDA DO RIO AMAZONAS.
Conta a lenda que a Lua vestia-se de prata e o Sol de ouro, sendo eles
donos da noite e do dia, respectivamente. Apesar do amor ardente entre ambos, o mundo acabaria se os dois se unissem em
casamento, pois o Sol queimaria a terra e, nem mesmo o choro triste da Lua
apagaria suas chamas. Mesmo apaixonados um pelo outro eles se separaram,
obviamente tristes. A Lua não poderia se casar com o Sol porque também amava a Terra e não queria
vê-la arder, pois sabia que nem chorando dilúvios de lágrimas conseguiria
apagar o fogo do Sol. Desesperada, a Lua preferiu salvar o mundo e separou-se do amado astro-rei,
chorando de saudades durante todo um dia e toda uma noite. Suas lágrimas
escorreram pelos morros sem fim até chegar ao Oceano Atlântico, mas este
embraveceu-se ao receber tanta água, não permitindo que elas se misturassem com
as dele. Algo inusitado então aconteceu, tão estranho quanto fenomenal: as lágrimas da
Lua escavaram um imenso vale entre serras que se levantaram entre os planaltos
Central e das Guianas, barrado pela. Cordilheira dos Andes, fazendo aparecer um imenso rio apareceu
inundando vales, florestas e lugares sem fim. Eram as lágrimas da
lua, que de tanta tristeza, formaram o rio
Amazonas, o rio-mar da Amazônia.
Centro da maior bacia hidrográfica do mundo,
ultrapassando os 7 milhões de km², o rio Amazonas tem sua origem na nascente do rio Apurímac (alto da parte
ocidental da cordilheira dos Andes), no sul do Peru, entra em
território brasileiro com o nome de rio Solimões e finalmente, em Manaus, após a junção com
o rio Negro, recebe o nome de
Amazonas e como tal segue até a sua foz no oceano Atlântico.
Em 1500 o explorador espanhol Vicente Yáñez Pinzón e a tripulação
liderada por ele foram os primeiros europeus a navegar no rio. Pinzón chamou o rio
de Río
Santa María del Mar Dulce, o
que posteriormente foi reduzido para Mar Dulce (literalmente "Mar Doce"),
devido à quantidade de água doce impulsionada pela
correnteza do rio para dentro do oceano Atlântico.
A Pororoca e um fenômeno que
manifesta-se quando as águas do rio Amazonas
encontram-se com as águas do Oceano Atlântico, na foz do Rio Amazonas e afluentes do litoral paraense e amapaense (rio Araguari, Rio Maiacaré, Rio Guamá,
Rio Capim, Rio Moju) e na foz do Rio Mearim,
no Maranhão. Ocorre um forte barulho e a força do fenômeno provoca a
derrubada de árvores e alterações nas margens do rio. Durante o fenômeno,
forma-se ondas que podem atingir até 3 metros de altura e velocidade de até 20
km/h. Recentemente, o fenômeno tem atraído praticantes de surfe, transformando-se
numa atração turística regional amazônica.
Visão levando conhecimento até você!
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